sexta-feira, 25 de julho de 2008

Viagem inesperada.

Monte de Santiago,

nas faldas da Falperra.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Com a devida vénia,

reproduzo aqui as sábias palavras de Padre António Vieira, que encontrei na página pessoal de Nuno Resende, e que muito me impressionaram

Nós somos o que fazemos.
O que não se faz não existe.
Portanto, só existimos nos dias em que fazemos.
Nos dias em que não fazemos apenas duramos

Porque

tomo como boa a sugestão de João Marchante, encomendei agora mesmo o livro de Agustina, Camilo-Génio e Figura


para o fim-de-semana, à sombra da catalpa...

Há festa na aldeia


Hoje Santa Cristina de Longos celebra o Dia da Padroeira.
É o ponto de partida para uma longa série de festejos populares, que só terminam em finais de Agosto, quando os emigrantes, que já cá estão todos, a passar férias, regressam aos países onde trabalham...
Amanhã festeja-se Santiago, na Terça-Feira Santa Marta...; mas no intervalo de cada festa é fácil arranjar pretextos para pôr o Rancho Folclórico a dançar, os homens a cantar ao desafio, as sardinhas a assar, os ajuntamentos nas sombras da Falperra...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O lugar de todos os encontros

Há já muito tempo que não vou à Brasileira de Braga. Quando lá estou, vou a um dos cafés perto de casa, ou, quando no Centro, ao Vianna, onde posso tomar, também, um bom sumo de laranja.
Mas muitas foram as vezes que lá me encontrei com amigos, para, principalmente nas noites de Verão, actualizarmos o que ficara por dizer: isto vem a propósito do telefonema que recebi há bocado de uma amiga, encarregada de reunir as hostes para que no fim-de-semana todos acudam ao chamado.
E pensei na falta que faz nos dias de hoje aquela tertúlia, animada por espíritos superiores, de que tenho notícia nos livros que vou lendo, nas histórias que vou ouvindo; e lembro aquele passo de Steiner que diz ser a Europa «feita de cafetarias, de cafés (que) vão da cafetaria preferida de Pessoa, em Lisboa, aos cafés de Odessa»...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Como poderia?

Hoje, um meu irmão perguntou-me se eu tinha dúvidas de que aqui no Vale do Ave, mas também em todo o País, muitas empresas não reabrirão depois das férias. Que não...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Na fronteira com a Escócia, também,

mas no Nordeste da Inglaterra, fui encontrar, num dia com nuvens a ameaçarem chuva, a cidade de Durham, capital do Condado do mesmo nome.
Cidade pequena, cheia de pontos de visita obrigatória. Destes guardei, acima de tantos outros, dois: o Castelo e a Catedral normandos, ambos implantados em cenário de beleza transbordante.
Ambos classificados de Património Mundial, mas quer a visão, quer a visita posterior da Catedral foram-me mais impressivas. Interior e claustro belíssimos, colunatas memoráveis, vitrais que, sem serem tão afamados como os da de York, porque menos luminosos, talvez, possuem uma beleza discreta.
Nela chamou-me logo a atenção um túmulo, que se destacava de todos os outros: do Venerável Bede-alguém importante, decerto...
Soube então ter sido um monge beneditino, do século VII, no antigo reino da Nortúmbria, expoente de erudição, à época, tendo alcançado a auréola de sábio em várias áreas do saber: da literatura à história, da música à filosofia...
A sua virtuosidade era tal, que, no século XIX, o Papa Leão XIII o confirmou Doutor da Igreja Católica.

Caía uma chuva miudinha quando me dirigi para o Castelo, também ele grandioso...

domingo, 20 de julho de 2008

«Ficar a ver navios»

Só este fim-de-semana soube a origem desta expressão: quando, no dia um de Dezembro de 1807- tal como prometera a Napoleão: "V. Majestade quer que eu esteja em Lisboa no dia 1; lá estarei"- Junot entra em Lisboa, já a Corte de Portugal partira para o Brasil, no dia anterior, pelo que ele ficou a vê-los ao longe, fora de alcance, não podendo, assim, cumprir a primeira missão que lhe fora confiada- a de prender e depor a Rainha e o Príncipe Regente.

Porque



hoje é Domingo, e merecemos dose dupla.

(que no fundo é tripla, porque a de ontem ainda está " num ecrã perto de si").


Ah! sei bem que todos os dias são poucos para festejarmos a amizade, mas pronto, este é um "miminho" especial para as amigas da blogosfera.

sábado, 19 de julho de 2008

Programa para esta noite.

Ir até África, deliciar-me com tudo o que Sydney Pollack nos deu a ver, enquanto tento esquecer as barbaridades que, soube agora, o nosso Primeiro anda por lá a espalhar...

Há pouco,

quando fazia uma busca no google, "vi" (de pintor de Cascais? ) a minha praia. A Ver-o-Mar é assim, a partir de meados de Setembro: calma, e sem aquele calor agressivo- uma roupa leve, e no fim de tarde um casaco de algodão...
Uma praia linda, com esse pedaço de areia a entrar mar adentro.
Vista do alto, a baía é igual à que vejo nas fotografias do Rio de Janeiro, baía que à noite ganha uma beleza singular.

P,S, Enquanto não volta a calma e silêncio à praia, acabo de tomar o primeiro banho na piscina deste ano: delicious!